A implantação do Curso de Mestrado em Neuropsiquiatria ocorreu em 1994, resultado do investimento acadêmico empreendido pelo Departamento de Neuropsiquiatria, na década de 1980. Esse investimento possibilitou a qualificação do seu corpo docente e ampliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Numa estrutura acadêmico-assistencial, com o Serviço de Neurologia e Neurocirurgia e o Serviço de Psiquiatria, incluindo enfermarias clínicas e cirúrgicas, bem como o atendimento ambulatorial.

Gradativamente, o Departamento de Neuropsiquiatria foi dando-se conta da imperiosa necessidade de implantar sua pós-graduação como forma de desenvolver a pesquisa científica e, assim, consolidar grupos emergentes de recém-doutores, associando-os aos professores titulares de notório saber e ampla experiência clínica nas áreas da neurologia e da psiquiatria. A possibilidade de se criar um Curso de Mestrado em Neuropsiquiatria e posteriormente, com o acúmulo de experiência, ampliar com um Curso de Doutorado, tornou-se mais concreta e nesse empreendimento foi grande o apoio da Administração. Havia, contudo, uma expectativa de que o curso pudesse, a exemplo do que aconteceu em outras áreas, estimular todo o seguimento acadêmico.

Assim, após receber aprovação do plenário do Departamento de Neuropsiquiatria e, posteriormente, do Conselho Departamental do Centro de Ciências da Saúde, o projeto seguiu os trâmites internos da Administração Central. Inicialmente, na Pró-reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-graduação da qual recebeu algumas sugestões e posteriormente aprovação na Câmara de Pós-graduação para o início do Curso de Mestrado.

Objetivos

O Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, se destina à formação de docentes e produção de conhecimento científico no campo das Neurociências Clinica e Experimental.

Constituem-se nossos objetivos:

•  Gerar aptidão no campo do método científico;
•  Desenvolver capacidade de assimilação e avaliação crítica da produção científica no campo das Neurociências;
•  Capacitar e gerar competência e autonomia para produção e veiculação desse conhecimento;
•  Formação de novos pesquisadores para atuarem no Nordeste do Brasil, nas áreas de ensino e pesquisa.
•  Aproveitar pesquisadores da nossa cidade ou de estados vizinhos com boa formação científica de instituições menores, que estejam isolados e sem participar de programa de pós-graduação pela falta de massa crítica, para atuarem junto ao núcleo docente na formação do aluno e na produção do conhecimento.
•  Motivar os recém-doutores ainda sem produção científica, estimulando a colaboração nos projetos de pesquisa ou participação como co-orientadores das dissertações de mestrado, das teses de doutorado, ou ambas.
•  Integrar nos projetos de pesquisa alunos da graduação e da pós-graduação com docentes do próprio programa como também com aqueles externos, no sentido de motivar a criatividade e mostrar a importância do trabalho em equipe, preparando esta nova geração de jovens pesquisadores para a vida acadêmica.